A turbina do avião
como funciona a turbina do avião
Turbina aeronáutica têm o objetivo de gerar empuxo suficiente
para acelerar um avião a uma velocidade suficiente que a força de
levantamento sobre as asas, iguale ou supere o peso dele.
A tração tem a finalidade fundamental de vencer a resistência aerodinâmica que atua sobre o avião.
Ela é obtida graças a terceira lei de Newton: para cada ação cabe uma reação igual e contrária.
O ar que entra na turbina é "acelerado" por meio de uma reação química,
por meio de uma mistura entre o combustível e oxigênio, injetada na
câmara, e uma ignição. Dessa forma, o ar sai a uma velocidade maior,
gerando uma força que "empurra" o avião. Como a boca de saída da turbina
é menor do que a boca de absorção do ar, com a explosão criada na
mistura pela ignição, é gerada uma pressão. Essa pressão é o que
ocasiona a força, que é diretamente proporcional à vazão mássiça de ar
acelerado, e a diferença de velocidade dele entre a entrada e a saída da
turbina.
As turbinas aeronáuticas tomam emprestado o termo turbina, embora ele
não seja o mais apropriado. De fato, dentro de um motor aeronáutico,
existe um ciclo Brayton(ciclo termodinamico ideal para o estudo de
turbinas a gas) completo, o que inclui um compressor, uma câmara de
combustão e uma turbina propriamente dita. Após a turbina ainda pode
haver um pós-queimador e um bocal convergente, ou
convergente-divergente.
O ar admitido na turbina passa pelo compressor no qual sofre um aumento
de temperatura e pressão. Este ar comprimido é admitido numa câmara de
combustão, na qual, sua temperatura aumenta rapidamente num processo
isobárico. Na saída da câmara de combustão, os gases quentes e a grande
pressão são direcionados para uma turbina, normalmente de múltiplos
estágios e ligada ao compressor por um eixo. Nela parte da energia dos
gases é extraída para mover o compressor. Contudo os gases ainda saem
com grande temperatura e velocidade de modo a impulsionar o avião.
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