Automóvel
O alemão
Carl Benz pode ser considerado o pai do automóvel, por ter apresentado, em
1885, um veículo (o Motorwagen) com dois lugares, três rodas e uma velocidade
de 13km/hora. No entanto, nem todas as opiniões são consensuais face àquele que
terá sido o primeiro automóvel, uma vez que outros veículos foram construídos e
pensados com o mesmo propósito do triciclo de Benz, um construtor que sempre
considerou os automóveis como um artigo voltado para o futuro.
Pela mesma altura, Gottlieb Daimler também avançou com a construção do seu primeiro automóvel.
Pela mesma altura, Gottlieb Daimler também avançou com a construção do seu primeiro automóvel.
Os franceses
René Panhard e Émile Levassor, corria o ano de 1891, apresentaram uma viatura
que, durante muito tempo, determinou a estrutura do automóvel, com a existência
de um motor à frente, uma caixa de velocidades no centro e uma tração à
retaguarda.
Em Portugal, em 1895, um Panhard & Levassor entra para a história como tendo sido o primeiro automóvel a rodar em terras portuguesas. Nesta época, a família real foi uma das grandes impulsionadoras do incremento do automóvel no nosso país. Como curiosidade, pode referir-se que, em 1900, comercializaram-se em Portugal 13 automóveis, sendo que, no ano seguinte, se atingiram as 20 unidades.
Entretanto, em 1897, os irmãos Stanley haviam construído um automóvel a vapor que foi vendido com o nome de Locomobile. Esta viatura foi muito bem aceite no mercado, tendo sido comercializadas mais de cinco mil.
Prosseguem as inovações até que, em 1908, acontece um dos mais importantes marcos da história do automóvel. Henri Ford apresenta o Ford "T". Este era um automóvel seguro, resistente e de fácil condução. Para além disso, também foi o primeiro a ser produzido em série, tendo vendido mais de 15 milhões de exemplares. Esta era uma viatura que atingia os 70 km/hora e dispunha de um design minimalista, recorrendo à utilização de peças standardizadas.
Com o avanço das inovações em termos de mecânica, também a estética e o estilo do carro passaram a marcar épocas e modos de vida diferentes. É um facto que na América dos anos 30 os automóveis já eram compridos. Nesta altura, eram elegantes e potentes, como era o caso do Speedster Auburn 851 (esta viatura já alcançava os 165 km/hora).
Já nos finais dos anos 30, Adolf Hitler mostrou a sua vontade de que fosse fabricado um automóvel de quatro lugares, barato, que se caracterizasse por ser um "carro do povo". Assim foi e nasceu o VW (volkswagen) "Carocha". Mas, a guerra fez com que a produção fosse interrompida, sendo retomada depois do conflito.
Um dos veículos de sonho de hoje em dia, é o JEEP (um todo-o-terreno) que foi concebido nos inícios dos anos 40, para missões de reconhecimento no campo de batalha das tropas norte-americanas. Resistente e prático, ainda hoje serve de inspiração aos construtores de TT.
Um dos grandes sucessos da Citröen foi, sem dúvida, o 2 CV, de 1948, que foi criado a pensar nos lavradores das zonas rurais de França, que, de facto, acabaram por ver neste automóvel uma peça robusta, indicada para o tipo de trabalho que empreendiam. Inicialmente, tinha uma velocidade máxima de 60 km/hora. A sua produção terminou em 1990, com a particularidade do último modelo ter saído da fábrica da Citröen, em Mangualde, Portugal.
Já na década de 50, mais propriamente em 1954, foi lançado o Mercedes-Benz 300SL, que se destacou na área do desporto automóvel. Com uma velocidade máxima de 265 km/hora este automóvel, com portas que abriam para cima, em forma de asas, conhecido como "flecha de prata", teve vitórias importantes no circuito de Le Mans.
Em 1959, surge o automóvel que melhor exprime o otimismo dos anos 50, fruto do pós-guerra, o Cadillac Eldorado descapotável. Com uma velocidade máxima de 180 km/hora este tornou-se num automóvel mítico nos Estados Unidos da América e um sonho para o resto do mundo. Talvez este seja o automóvel mais extravagante que já foi produzido, tendo sido desenhado e criado por Harvey Earl.
No mesmo ano, surge, em Inglaterra, um automóvel mais pequeno, mas não menos importante, o Morris Mini Minor, conhecido simplesmente como Mini e que lançou o conceito de automóvel citadino.
Passo a passo, na década de 60, marcas como a Lamborghini, a Jaguar, a Volvo e a Porsche fizeram as delícias dos compradores com maior poder de aquisição.
Mas, nos inícios dos anos 90, os automóveis, cada vez mais sofisticados e eletrónicos, também começaram a refletir as novas tendências familiares, com modelos adequados aos passeios em família.
Uma das apostas da indústria automóvel passa pelo desenvolvimento de veículos elétricos, como forma de combater a poluição, os preços elevados e a escassez de combustível.
Em Portugal, em 1895, um Panhard & Levassor entra para a história como tendo sido o primeiro automóvel a rodar em terras portuguesas. Nesta época, a família real foi uma das grandes impulsionadoras do incremento do automóvel no nosso país. Como curiosidade, pode referir-se que, em 1900, comercializaram-se em Portugal 13 automóveis, sendo que, no ano seguinte, se atingiram as 20 unidades.
Entretanto, em 1897, os irmãos Stanley haviam construído um automóvel a vapor que foi vendido com o nome de Locomobile. Esta viatura foi muito bem aceite no mercado, tendo sido comercializadas mais de cinco mil.
Prosseguem as inovações até que, em 1908, acontece um dos mais importantes marcos da história do automóvel. Henri Ford apresenta o Ford "T". Este era um automóvel seguro, resistente e de fácil condução. Para além disso, também foi o primeiro a ser produzido em série, tendo vendido mais de 15 milhões de exemplares. Esta era uma viatura que atingia os 70 km/hora e dispunha de um design minimalista, recorrendo à utilização de peças standardizadas.
Com o avanço das inovações em termos de mecânica, também a estética e o estilo do carro passaram a marcar épocas e modos de vida diferentes. É um facto que na América dos anos 30 os automóveis já eram compridos. Nesta altura, eram elegantes e potentes, como era o caso do Speedster Auburn 851 (esta viatura já alcançava os 165 km/hora).
Já nos finais dos anos 30, Adolf Hitler mostrou a sua vontade de que fosse fabricado um automóvel de quatro lugares, barato, que se caracterizasse por ser um "carro do povo". Assim foi e nasceu o VW (volkswagen) "Carocha". Mas, a guerra fez com que a produção fosse interrompida, sendo retomada depois do conflito.
Um dos veículos de sonho de hoje em dia, é o JEEP (um todo-o-terreno) que foi concebido nos inícios dos anos 40, para missões de reconhecimento no campo de batalha das tropas norte-americanas. Resistente e prático, ainda hoje serve de inspiração aos construtores de TT.
Um dos grandes sucessos da Citröen foi, sem dúvida, o 2 CV, de 1948, que foi criado a pensar nos lavradores das zonas rurais de França, que, de facto, acabaram por ver neste automóvel uma peça robusta, indicada para o tipo de trabalho que empreendiam. Inicialmente, tinha uma velocidade máxima de 60 km/hora. A sua produção terminou em 1990, com a particularidade do último modelo ter saído da fábrica da Citröen, em Mangualde, Portugal.
Já na década de 50, mais propriamente em 1954, foi lançado o Mercedes-Benz 300SL, que se destacou na área do desporto automóvel. Com uma velocidade máxima de 265 km/hora este automóvel, com portas que abriam para cima, em forma de asas, conhecido como "flecha de prata", teve vitórias importantes no circuito de Le Mans.
Em 1959, surge o automóvel que melhor exprime o otimismo dos anos 50, fruto do pós-guerra, o Cadillac Eldorado descapotável. Com uma velocidade máxima de 180 km/hora este tornou-se num automóvel mítico nos Estados Unidos da América e um sonho para o resto do mundo. Talvez este seja o automóvel mais extravagante que já foi produzido, tendo sido desenhado e criado por Harvey Earl.
No mesmo ano, surge, em Inglaterra, um automóvel mais pequeno, mas não menos importante, o Morris Mini Minor, conhecido simplesmente como Mini e que lançou o conceito de automóvel citadino.
Passo a passo, na década de 60, marcas como a Lamborghini, a Jaguar, a Volvo e a Porsche fizeram as delícias dos compradores com maior poder de aquisição.
Mas, nos inícios dos anos 90, os automóveis, cada vez mais sofisticados e eletrónicos, também começaram a refletir as novas tendências familiares, com modelos adequados aos passeios em família.
Uma das apostas da indústria automóvel passa pelo desenvolvimento de veículos elétricos, como forma de combater a poluição, os preços elevados e a escassez de combustível.
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