VINTAGE
'Pão de forma' da VW
O gigante industrial alemão Volkswagen decidiu terminar a produção do furgão que ficou conhecido como "pão de forma", com motor traseiro, que o grupo fabrica há já 63 anos.
A Volkswagen ainda pretende produzir uma série final de 600 unidades deste furgão - que será designada por "Kombi". O importador português Siva tentou reservar para o mercado nacional algumas destas últimas unidades mas a VW não viabilizou a operação de importação.
O "pão de forma" - "Combi" ou "Kombi", como é conhecido no Brasil por abreviação da sua designação alemã ("Kombinationsfahrzeug", que significa furgão de utilização mista de passageiros e carga) - é um dos veículos com maior longevidade na produção automóvel a nível mundial, atendendo a que começou a ser produzido em 1950.
O "Kombi" foi um dos símbolos da reconstrução alemã no pós-guerra, serviu de imagem ao movimento hippie flower power, e em 63 anos de produção apenas teve três carroçarias diferentes: o VW Bus Transporter Number 1 (mais conhecido por T1) de 1950, o T2 a partir de 1967 e o T2 que arrancou em 1979.
Este furgão deixou de ser produzido nas fábricas alemãs da Volkswagen em 1990, quando foi introduzida a produção do modelo Transporter T4, com tração dianteira.
Mas a produção do "pão de forma" tradicional (na versão T2) continuou a ser assegurada na fábrica brasileira da marca alemã (a unidade de Anchieta), em São Bernardo dos Campos, no Estado de São Paulo, que em novembro de 2011 celebrou o fabrico da unidade 1.500.000.
Segundo a Volkswagen, a série de 600 unidades finais da versão "Kombi" será vendida no Brasil a cerca de 85 mil reais (o que equivalerá a cerca de 27 mil euros, sem impostos).
O modelo produzido no Brasil continua a respeitar o design do furgão T2 dos anos 60 e 70, com uma estrutura muito simples, rígida, compacta e com interior espartano, mas muito funcional.
Boa parte da produção da "Combi" foi exportada para os EUA. No Brasil - onde é fabricado desde 2 de setembro de 1957 - foi recebendo motorizações adaptadas ao combustível etanol, com sistema de refrigeração a circuito de água, e com radiador dianteiro.
Este é igualmente um dos maiores sucessos de exportação do Brasil, atendendo a que produziu modelos "Combi" para mercados tão diversos como a Nigéria, a Argélia, o México, Uruguai, Venezuela, Peru, Argentina e Chile.
O "Combi" foi o primeiro veículo produzido pela Volkswagen no Brasil (e também o primeiro fabricado fora da Alemanha), antes da VW iniciar o fabrico do "carocha" no Brasil, onde foi designado por "Fusca".
A última série de 600 unidades do "Kombi" será equipada com o motor 1.4 EA111 Total Flex, que desenvolverá uma potência de 78 cavalos se for alimentado com gasolina (E20) ou 80 cavalos se for alimentado com etanol puro. Tem uma caixa manual com quatro velocidades.
Em julho de 2013, a fábrica brasileira de São Bernardo do Campo tinha atingido a produção de 1.551.140 unidades do "Kombi", ininterruptamente produzidas durante 56 anos.
O gigante industrial alemão Volkswagen decidiu terminar a produção do furgão que ficou conhecido como "pão de forma", com motor traseiro, que o grupo fabrica há já 63 anos.
A Volkswagen ainda pretende produzir uma série final de 600 unidades deste furgão - que será designada por "Kombi". O importador português Siva tentou reservar para o mercado nacional algumas destas últimas unidades mas a VW não viabilizou a operação de importação.
O "pão de forma" - "Combi" ou "Kombi", como é conhecido no Brasil por abreviação da sua designação alemã ("Kombinationsfahrzeug", que significa furgão de utilização mista de passageiros e carga) - é um dos veículos com maior longevidade na produção automóvel a nível mundial, atendendo a que começou a ser produzido em 1950.
O "Kombi" foi um dos símbolos da reconstrução alemã no pós-guerra, serviu de imagem ao movimento hippie flower power, e em 63 anos de produção apenas teve três carroçarias diferentes: o VW Bus Transporter Number 1 (mais conhecido por T1) de 1950, o T2 a partir de 1967 e o T2 que arrancou em 1979.
Este furgão deixou de ser produzido nas fábricas alemãs da Volkswagen em 1990, quando foi introduzida a produção do modelo Transporter T4, com tração dianteira.
Mas a produção do "pão de forma" tradicional (na versão T2) continuou a ser assegurada na fábrica brasileira da marca alemã (a unidade de Anchieta), em São Bernardo dos Campos, no Estado de São Paulo, que em novembro de 2011 celebrou o fabrico da unidade 1.500.000.
Segundo a Volkswagen, a série de 600 unidades finais da versão "Kombi" será vendida no Brasil a cerca de 85 mil reais (o que equivalerá a cerca de 27 mil euros, sem impostos).
O modelo produzido no Brasil continua a respeitar o design do furgão T2 dos anos 60 e 70, com uma estrutura muito simples, rígida, compacta e com interior espartano, mas muito funcional.
Boa parte da produção da "Combi" foi exportada para os EUA. No Brasil - onde é fabricado desde 2 de setembro de 1957 - foi recebendo motorizações adaptadas ao combustível etanol, com sistema de refrigeração a circuito de água, e com radiador dianteiro.
Este é igualmente um dos maiores sucessos de exportação do Brasil, atendendo a que produziu modelos "Combi" para mercados tão diversos como a Nigéria, a Argélia, o México, Uruguai, Venezuela, Peru, Argentina e Chile.
O "Combi" foi o primeiro veículo produzido pela Volkswagen no Brasil (e também o primeiro fabricado fora da Alemanha), antes da VW iniciar o fabrico do "carocha" no Brasil, onde foi designado por "Fusca".
A última série de 600 unidades do "Kombi" será equipada com o motor 1.4 EA111 Total Flex, que desenvolverá uma potência de 78 cavalos se for alimentado com gasolina (E20) ou 80 cavalos se for alimentado com etanol puro. Tem uma caixa manual com quatro velocidades.
Em julho de 2013, a fábrica brasileira de São Bernardo do Campo tinha atingido a produção de 1.551.140 unidades do "Kombi", ininterruptamente produzidas durante 56 anos.
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