FIAT G-91
Com os símbolos da especialidade a brilhar nos ombros, cheguei à Base Aérea 6, Montijo, em Março de 1980. Para trás tinham ficado a recruta 2/79 e o curso de Especialista mecânico de material aéreo na BA2, Ota. Fui colocado na Esquadra 301 Jaguares que operava os Fiat G-91 R/4, R/3 e T/3 e onde estive até 30 de Março de 1982, primeiro na manutenção e depois na linha da frente. Nesse período, fiz parte do primeiro destacamento de 3 meses à Base Aérea 4, Lajes, Terceira, Açores, em Agosto de 1980, pois foi decidido que alguns R/4 aí fossem colocados na que veio a ser, em Janeiro de 1981, a Esquadra 303 Tigres.
Os Fiat G-91 R/4 da Força Aérea Portuguesa foram os únicos no
mundo que serviram em teatro de guerra e estes, e os modelos R/3 e T/3 que
chegaram apenas a partir de 1976, operaram nas seguintes esquadras e bases
aéreas (da esquerda para direita e de cima para baixo):
Fiat G-91 R/4 - Esquadra 121 Tigres, BA12 Bissalanca, Guiné;
Esquadra 502 Jaguares, AB5 Nacala, Moçambique; Esquadra 702 Escorpiões , AB7 Tete,
Moçambique; Alguns dos que estavam a sair de Moçambique, tiveram ainda uma
breve passagem em final de 1974/início de 1975 pela Esquadra 93 Magníficos, BA9
Luanda, Angola;
Fiat G-91 R/4, R/3 e T/3 - Esquadra 301 Jaguares, BA6 Montijo;
Fiat G-91 R/4 e T/3 Esquadra 303 Tigres, BA4 Lajes, Terceira,
Açores
Com um enorme historial na Força Aérea Portuguesa, o Fiat G-91
operou de 1966 até 1993 num total de 75.000 horas de voo.
AVIAÇÃO PORTUGUESA - Site/Vídeo
Por: João Carlos Sousa Silva
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