Empresa de viação Eduardo Jorge



Fundada em 1888, a empresa do Eduardo Jorge, foi uma das empresas  que ajudou o alfacinha, deslocar-se dentro da cidade, de uma forma económica . Os suas carroças puxadas a mulas eram bem conhecidas dos lisboetas, que muitas vezes as preferiam  em detrimento dos "americanos" da Carris, pois o preço das suas viagens manteve-se praticamente  inalterado durante os 26 anos da sua existência.

Conhecido como o CHORA, alcunha que alguns afirmam  derivar do facto, de "se andar sempre a chorar" junto do seu circulo de amigos, devido às dificuldades que a forte concorrência da  Carris lhe trazia, afirmando outros que o alcunha derivava antes, do facto das suas carroças produzirem ruídos que eram semelhantes a lamentos, quando calcorreavam as ruas da cidade.
Fechou as portas em 1917, pois não conseguiu sobreviver à concorrência que lhe era movida pelo carro eléctrico e pelas dificuldades resultantes do pós guerra. Reabriu  12 anos depois, agora já não com o popular Chora, mas com uma empresa de camionagem, que tinha a sua sede na Amadora, e que se manteve até finais dos anos 70, altura em que foi nacionalizada e passou a fazer parte da Rodoviária Nacional.









              As Origens da RN (1975-76)






A Rodoviária Nacional, Empresa Pública, foi a empresa resultante da nacionalização, em 1975-1976, de 94 empresas rodoviárias ligadas de alguma forma, ao mundo dos transportes rodoviários de passageiros ou de mercadorias, onde as empresas que tivessem mais de 100 veículos eram automaticamente nacionalizadas. Na altura assistia-se ao crescimento de 4 ou 5 grupos económicos (na área dos transportes) que, nos últimos 10 anos, tinham adquirido empresas mais pequenas e de dimensão reduzida e que por vezes ainda permaneciam com a sua própria identidade, havendo por isso nacionalizações indirectas.




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