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Mostrando postagens de junho, 2016

O Renascer do Escaravelho do Deserto

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Terminava o ano de 1922 e não havia internet , não se sabia o que era um sistema de navegação ou GPS, nem se ouvira falar do Google Maps (pudera, este só apareceria quase um século depois, em 2015), as cartas e mapas de navegação eram pouco ou nada detalhados, nomeadamente para um deserto, e as próprias mecânicas estavam no seu estado mais puro, entre peças e engrenagens quase em bruto, operando com lubrificantes básicos, não havendo electrónicas nem óleos ou combustíveis sintéticos! E – maravilhem-se as hostes!!! – as coisas faziam-se, mesmo as mais mirabolantes como a quase insignificante travessia do Deserto do Sahara, de norte para sul, cobrindo-se perto de 3.200 km. O feito foi alcançado numa decerto louca e atribulada viagem de 21 dias (de 17 de Dezembro de 1922 a 7 de Janeiro do ano seguinte) por uma caravana de cinco viaturas, num misto de automóveis da época dotados de rodas à frente e de lagartas atrás, a que se apelidaram de autochenilles , com nomes perfeitame

VW Carocha faz hoje anos

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Hoje celebram-se os 81 anos do mítico VW Carocha em todo o mundo, por isso não podíamos de deixar de partilhar as imagens do VW Carocha (1952), "split window", do C. A. A.

Empresa de viação Eduardo Jorge

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F undada em 1888, a empresa do Eduardo Jorge, foi uma das empresas  que ajudou o alfacinha, deslocar-se dentro da cidade, de uma forma económica . Os suas carroças puxadas a mulas eram bem conhecidas dos lisboetas, que muitas vezes as preferiam  em detrimento dos "americanos" da Carris, pois o preço das suas viagens manteve-se praticamente  inalterado durante os 26 anos da sua existência. Conhecido como o CHORA , alcunha que alguns afirmam  derivar do facto, de "se andar sempre a chorar" junto do seu circulo de amigos, devido às dificuldades que a forte concorrência da  Carris lhe trazia, afirmando outros que o alcunha derivava antes, do facto das suas carroças produzirem ruídos que eram semelhantes a lamentos, quando calcorreavam as ruas da cidade. Fechou as portas em 1917, pois não conseguiu sobreviver à concorrência que lhe era movida pelo carro eléctrico e pelas dificuldades resultantes do pós guerra. Reabriu  12 anos depois, agora já não com o popular

Os carros do "Chora" e a Empresa de Viação Eduardo Jorge, Lda

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Carro do Chora 1900 Os Carros do "Chora" "Estes carros grandes e desajeitados [omnibus] começaram a fazer carreiras de passageiros depois que se constituiu a Companhia de Carruagens Omnibus em 1835, poucos anos depois das grandes cidades europeias. Os carros tinham uma porta traseira e no interior um banco corrido de cada lado, com os quinze passageiros voltados uns para os outros. Eram puxados por quatro cavalos e transportavam, além dos passageiros, correio e encomendas. (...) Mas os mais célebres e que duraram mais tempo foram os carros do "chora", os "choras" que se bateram até com os eléctricos e não se deixaram absorver pela Companhia Carris. A empresa era de um homem chamado Eduardo Jorge, conhecido pelo "Chora" porque nas reuniões com colegas estava sempre a "chorar" [lamentar-se] pela falta de lucros. Com as dificuldades da guerra, dos impostos e a concorrência dos "eléctricos em 1917 os popul