Museu automóvel da Audi… em Ingolstadt



A Alemanha com base em estatísticas de 2010, é o 4º maior produtor automóvel mundial (antecedido apenas pela China, Japão e EUA). Assim é inegável que uma das suas principais industrias é a automóvel, e as marcas conceituadas provam-no.
Os links nos nomes das marcas direccionam para os seus museus. E orgulhosos da sua história e produtos, cada uma das companhias tem o seu.
Hoje falo especialmente de um dos Museus, o da Audi. A visita a este museu antes de visitar o centro da cidade de Ingolstadt, foi um dos principais responsáveis, para o tempo disponível que tive para essa visita subsequente (o que contribuiu para encontrar no centro da cidade uma grande percentagem dos edifícios já fechados).
O edifício do museu, é por si só uma obra de arte moderna, mas o que reserva o seu interior é ainda mais surpreendente, mesmo para quem como eu, não é uma fervorosa adepta automóvel. Mesmo correndo o risco de ser um pouco machista, presumo que os homens são maiores apreciadores dos veículos de 4 rodas que as mulheres.
A compilação de fotos seguinte ilustra sobretudo o exterior do edifício do museu, a maqueta do complexo de edifícios, a descrição do teor dos andares, e uma vista interior sobre a clarabóia do edifício do museu.
Tal como aconselhado na recepção, a visita ao museu começa no terceiro andar, a partir do qual gradualmente se vai descendo acompanhando a forma espiral do interior do próprio edifício.
Estes são alguns dos veículos que se podem encontrar no terceiro andar da exposição – veículos de 1899 a 1948.
Os veículos, na compilação de fotos, não seguem uma ordem cronológica, mas posso assegurar que o terceiro andar é pródigo em verdadeiras raridades históricas, pelo que a seguir apresento mais algumas.
A exposição no segundo andar, referente ao período de  1949 a 1993, não me atraiu tanto atenção (pelo menos não tenho tantos registos fotográficos do seu conteúdo), talvez por ser onde, gradualmente, se encontram os automóveis  mais actuais e que  são mais fáceis de encontrar a percorrer mesmo actualmente as estradas nacionais. Admito contudo, que achei surpreendente pelo que representa, o Audi ASF de 1993 em alumínio polido (de cor prateada que mais parecia espelhado). Mas esse, tratou-se de um protótipo, e sem qualquer pintura a cobri-lo, jamais encontraria a circular nas estradas, pois o risco de encadear os condutores ao  reflectir a luz seria exponencial.
Também no segundo andar havia uma espécie de circuito de plataformas elevatórias, que sempre em movimento mostravam vários veículos, cada um na sua plataforma.
No primeiro andar é onde se encontram as exposições temporárias, e tive o prazer de ver alguns dos automóveis participantes e vencedores na lendária prova  “24 horas de le Mans“.
  • 2000 – Frank Biela / Tom Kristensen / Emanuele Pirro – (Audi R8)
  • 2001 – Frank Biela / Tom Kristensen / Emanuele Pirro – (Audi R8)
  • 2002 – Frank Biela / Tom Kristensen / Emanuele Pirro – (Audi R8)
  • 2004 – Tom Kristensen / Rinaldo Capello / Seiji Ara – (Audi R8)
  • 2006 – Frank Biela / Emanuele Pirro / Marco Werner (Audi R10 TDI)
Uma réplica da Carrera do Circuito de la Sarthe (da Prova 24 de Le Mans).
Neste primeiro andar também se encontravam alguns exemplares de outras marcas bastante conceituadas.
Com um artigo que potencialmente agradaria mais ao publico masculino, dedico este artigo ao meu economista ocasional, num dia muito especial.







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