HISTÓRIA da FIAT ( resumo )

 


O construtor italiano foi fundado por um grupo de ricos empresários amantes do mundo automóvel, de entre os quais se destacam Giovanni Agnelli, um político da região de Piemonte, Lodovico Scarfiotti e o Conde Brecherasio di Cocherano, na cidade de Turim em 11 de Julho de 1899 com o nome Fabbrica Italiana di Automobili Torino (Fábrica Italiana de Automóveis de Turim), que viria a ficar conhecida como FIAT.


Esta é a evolução dos logotipos do fabricante desde a sua fundação:



Giovanni Agnelli, primeiro presidente, imprimiu a sua visão e deu o seu rumo à empresa. Interessado em fazer uma linha de produção em massa, conseguiu lançar as bases do que hoje é um dos maiores complexos industriais do mundo. O primeiro automóvel lançado pelo construtor foi o modelo 3 ½ HP de 679 Cm3, que atingia 35 Km/h, do qual foram produzidos 300 unidades. O modelo saia da fábrica localizada em Corso Dante, onde operavam 150 funcionários.

Na primeira década do século XX, a FIAT também já fabricava locomotivas e, em 1910, quando lançou no mercado 10 novos modelos de automóveis, assumiu o posto de maior construtor de Itália. O ZERO, primeiro modelo produzido em massa pelo fabricante, foi introduzido no mercado em 1912. Nessa altura, a FIAT começa a tornar-se popular na Europa, em grande parte devido à utilização dos seus automóveis como táxis. Até 1915 aproximadamente 2.000 unidades desse modelo foram produzidas. Com o início da Primeira Guerra Mundial, passou a produzir ambulâncias, material bélico e até motores para submarinos.

Na década de 30 a FIAT causou uma verdadeira revolução no mercado europeu de automóveis com lançamentos extremamente populares como o modelo 508, apresentado no salão automóvel de Milão em 1932, o modelo 1500, primeiro automóvel desenvolvido tendo em conta a sua aerodinâmica, lançado pela empresa em 1935, e um dos maiores sucessos da história do fabricante, e o 500 Topolino (Mickey Mouse em italiano), lançado em 1936 como um automóvel pequeno e compacto de dois lugares, que vendeu 122.000 unidades até 1948.

A década de 60 foi cheia de novidades para o construtor italiano. Primeiro, em 1966, o controle da FIAT regressou à família Agnelli, quando Gianni, neto de Giovanni, assumiu o cargo de presidente. Com a sua chegada, a empresa viu-se completamente reestruturada. Gianni dividiu a empresa em áreas distintas, sendo as principais: Automóveis, Camiões e Tractores. Ainda nesse mesmo ano ocorreu o lançamento do FIAT 124 no salão do automóvel de Genebra, ganhando o título de carro do ano em 1967, revolucionando o conceito de espaço. O modelo era produzido em três versões: Familiar, Spider (com design a cargo de Pininfarina) e Coupé. No final desta década, em 1968, as exportações chegavam a 150 países e, para unificar a sua imagem global, foi lançado um novo logotipo: quatro losangos inclinados 18 graus com a sigla do fabricante escrita em branco sobre fundo azul. No ano seguinte a FIAT iniciou uma série de aquisições com a compra da LANCIA e parte da artesanal FERRARI (empresa que viria a adquirir na totalidade em 1988).

A década de 70 foi marcada por lançamentos inovadores como o FIAT 127 e o FIAT 132, além do Ritmo, que foi introduzido no mercado em 1978 em duas versões, 3 e 5 portas. Em 1979 a FIAT atingiu as vendas mais elevadas da sua difícil e penosa trajectória em solo americano, muito devido à crise petrolífera da época, que requeria automóveis mais económicos, bem ao jeito do fabricante italiano. Mas em 1981 com a queda do preço do petróleo, os americanos voltariam a optar pelos carros de grande porte e, devido à grande queda nas vendas, a FIAT optou por abandonar o mercado americano em 1984.

No entanto, dois dos mais populares automóveis de sempre do construtor foram lançados neste período: o PANDA e o UNO. Outro facto marcante foi a compra da desportiva Alfa Romeo em 1986. Nos anos seguintes a FIAT cresceu para se tornar uma marca global e adquiriu ainda o tradicional fabricante de automóveis de luxo desportivos Maserati, em 1993.

Actualmente, o PUNTO é um dos automóveis mais vendidos e, a par do Cinquecento (500), um dos símbolos da impressionante recuperação da FIAT.

No dia 30 de Abril de 2009, a FIAT assumiu uma participação inicial de 20% na Chrysler, que pediu concordata, ganhando força para suas operações no maior mercado consumidor do planeta: os Estados Unidos. Essa união resultou na partilha de sinergias e de tecnologia com as marcas do grupo americano: Chrysler, Jeep e Dodge (Viria a adquirir a totalidade do capital já em 2014).













The Fiat 500 or the Cinquecento

 

In 1932 Fiat asked designer Dante Giacosa to take stab at coming up with a small car that could get two people and a hundred pounds of luggage from one place to the next in minimal comfort. In October of 1934 the company his new prototype for the Model 500, or in Italian, Cinquecento. Nicknamed the [TOPOLINO] or mouse the 500 was only 10½ feet long and weighed just 1200 pounds. Giacosa designed a tiny, water-cooled four-cylinder engine. The 569 cc motor produced only 13 horsepower barely enough to get the car up to 53 miles an hour. Unlike most cars of the time the 500 had its engine mounted ahead of the front axle to maximize the passenger space which also enabled Giacosa to give the Topolino a sporty, sloping grille. Besides its Lilliputian proportions the 500 also met Fiat’s other principal goal, it was cheap introduced at the price of only 5,000 Lire, two-fifths of the cost of a Balilla. Fiat’s bet paid off. The inexpensive Topolino was a good match for the lifestyle of the growing Italian middle-class of the twenties. Now almost any city dweller could afford a little car to take them on a seaside holiday or down the new Autostrada, Italian freeway. Fiat sold 122,000 Topolinos in the next 12 years.





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